Nova-andradinense é preso por se passar por policial federal e cobrar propina de cigarreiros

Irmão dele, policial militar foi preso pelo Gaeco ano passado

Da Redação


O falso policial federal alvo da 2ª fase da “Operação Nepsis”, desencadeada nesta terça-feira (26) em Dourados, foi identificado como o nova-andradinense Wellington José Carvalho de Almeida, e atua no setor de postura do município.

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O suspeito é irmão do policial militar Alisson José Carvalho de Almeida, preso em maio do ano passado dentro da Operação Oiketicus, em Nova Andradina, desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especializado em Combate ao Crime Organizado) e que também apurava esquema de recebimento de propina por parte de servidores públicos para facilitar o contrabando de cigarros. 

 

Wellington se passava por agente para negociar junto a contrabandistas, supostas informações policiais. 

 

De acordo com a PF, ele montou equipes fictícias de investigadores e de membros do judiciário para atuar, chegando a cobrar até R$ 1 milhão dos donos das cargas. 

 

Além disso, o falso policial atuava como batedor dos produtos irregulares, favorecendo o monitoramento da fiscalização policial nas rodovias.

 

Além do mandado de prisão, a nova etapa da operação cumpre ainda em Dourados, três mandados de busca e apreensão. 

 

Operação 

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (26), a segunda fase da Operação Nepsis, que mira esquema de contrabando de cigarros. 

A ação tem objetivo de buscar elementos de prova e prender um homem que se passava falsamente por policial federal, a fim de solicitar propinas da Organização Criminosa desmantelada na primeira fase da Operação Nepsis, em 22 de setembro do ano passado.

De acordo com a PF, a organização investigada formou um verdadeiro consórcio de grandes contrabandistas, com a criação de uma sofisticada rede de escoamento de cigarros contrabandeados do Paraguai. 

Os produtos entravam no país pela fronteira do Mato Grosso do Sul, a qual se estruturava em dois pilares: um sistema logístico de características empresariais e, ainda, a corrupção de policiais cooptados para participar do estratagema criminoso.

Nepsis

Segundo a mitologia grega, “Nepsis” significa vigilância interior, estado mental de atenção plena. 

A ação foi assim batizada em alusão à medida necessária para se combater as sofisticadas atividades criminosas ligadas ao contrabando e à vigilância em relação à própria atividade de fiscalização estatal para conter a corrupção de servidores públicos. As informações são do Dourados News

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