MS mantém estrutura pronta para atender casos de intoxicação por metanol

Estado possui 60 ampolas do antídoto etanol farmacêutico armazenadas para uso emergencial e fluxo de resposta ativo 24h

Da Redação


O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), mantém uma estrutura organizada e um fluxo de resposta rápido para o atendimento a possíveis casos de intoxicação por metanol. O medicamento utilizado como antídoto — o etanol farmacêutico — é adquirido e distribuído pelo Ministério da Saúde, conforme as notificações e confirmações de casos acompanhados pelos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox).

Segundo a coordenadora estadual de Assistência Farmacêutica da SES, Patrícia Veiga, o Estado recebeu recentemente 60 ampolas do antídoto, inicialmente destinadas a um paciente com suspeita de intoxicação. O caso, no entanto, foi descartado após nova avaliação clínica, e as doses permanecem armazenadas como retaguarda estratégica, com validade até março de 2026.

“O Governo do Estado atua de forma coordenada com o Ministério da Saúde e o Ciatox para garantir resposta rápida em qualquer situação de risco. Mesmo sem casos confirmados até o momento, estamos preparados para atender imediatamente, com estrutura técnica e fluxo de solicitação ativo 24 horas por dia”, destacou Patrícia.

O protocolo de atendimento segue um fluxo específico por paciente. A partir da notificação de um caso suspeito pelo hospital ao Ciatox, o centro aciona a Assistência Farmacêutica Estadual, que formaliza a solicitação do antídoto junto ao Ministério da Saúde.

A entrega é feita diretamente ao hospital solicitante, de acordo com o peso e a condição clínica do paciente — sendo que, em média, 30 ampolas são utilizadas por paciente adulto.
O Ministério da Saúde mantém uma estrutura logística nacional para envio emergencial do medicamento, com prazo máximo de 12 horas para entrega aos estados, via transporte aéreo.

Estado possui 60 ampolas do antídoto etanol farmacêutico - Foto: SES-MS/Divulgação

“O mais importante é que o atendimento seja rápido. Quanto antes o paciente com suspeita de intoxicação por metanol for diagnosticado e tratado, maiores são as chances de recuperação e menores as consequências clínicas. Essa integração entre Estado e União é fundamental para salvar vidas”, completou Patrícia.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Larissa Castilho, reforçou que o Estado mantém vigilância ativa e permanente sobre possíveis ocorrências, articulando as áreas técnicas e de fiscalização sanitária para garantir resposta imediata.

“A SES trabalha em um fluxo de atendimento que permite agilidade desde a notificação até a disponibilização do antídoto. Nossa rede de vigilância está em alerta, monitorando continuamente e orientando os serviços de saúde sobre os protocolos de identificação e encaminhamento de casos suspeitos”, explicou Larissa.

A secretária de Estado de Saúde em exercício, Crhistinne Maymone, destacou que a prontidão da SES reflete o compromisso do Governo do Estado em proteger a população diante de emergências toxicológicas.

“A estrutura de resposta rápida que mantemos é resultado de planejamento e integração entre nossas áreas técnicas — a Vigilância em Saúde, o Ciatox, a Coordenação de Emergências em Saúde Pública, o LACEN, a Superintendência de Atenção à Saúde, a Assistência Farmacêutica e o Ministério da Saúde. Estamos preparados e atentos para garantir o cuidado e a segurança da população sul-mato-grossense em qualquer eventualidade”, afirmou Crhistinne.

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