50 morrem e 200 ficam feridos após centenas de tiros em Las Vegas

Ataque aconteceu durante um festival de música country ao ar livre. Polícia matou suspeito, que estava no 32º andar do resort e cassino Mandalay Bay


Cinquenta pessoas morreram e 200 ficaram feridas após um homem atirar perto do Mandalay Bay, um famoso cassino e resort de Las Vegas, nos Estados Unidos, na noite deste domingo (horário local, madrugada desta segunda em Brasília). O suspeito foi morto por policiais, segundo a polícia.

As centenas de disparos foram ouvidos durante o Route 91 Harvest Festival, um festival de música country ao ar livre. A polícia de Las Vegas afirma que o atirador, que não teve o nome divulgado, estava no 32º andar do Mandalay Bay. O número de mortos ainda pode aumentar, segundo um porta-voz da polícia. 

Questionado se achava que se tratava de um ato de terrorismo, o xerife da polícia de Las Vegas, Joseph Lombardo, afirmou "não, não neste momento acreditamos que foi um indivíduo local". Ele chamou o atirador de "lobo solitário". O número de vítimas ainda pode aumentar.

A polícia, que não acredita no envolvimento de mais atiradores na ação, diz ter localizado Marilou Danley, uma mulher de origem asiática que estaria com o suspeito. Os investigadores também encontraram um Tucson e uma Chrysle que poderiam ter alguma relação com a ação criminosa.

As pessoas que participavam do festival de música correram na tentativa de se proteger dos disparos, que parecem ter saído de uma arma automática. Elas buscaram abrigo em hotéis, restaurantes e no aeroporto McCarran.

O Las Vegas Boulevard e a rodovia I15 foram fechadas para tráfego de veículos e a polícia pediu que a área seja evitada.

Policiais que estavam fora de serviço estão entre os mortos, de acordo com o xerife Joe Lombardo, citado pela rede americana CNN. Dois policiais ficaram feridos - um deles em estado crítico. As vítimas foram levadas para hospitais da região.

Vários vídeos do momento dos disparos foram compartilhados pelas redes sociais. No entanto, a polícia pediu que as pessoas não transmitam pela internet ou compartilhem posições táticas de agentes no local do disparo. "Pode colocá-los em perigo".

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