Estado não se sensibiliza e mantém trabalho de servidores em feriado religioso

Com mais de 50 anos, Festa de Santo Antônio, padroeiro de Batayporã, é uma das mais tradicionais da região do Vale do Ivinhema

Da Redação


O Governo do Estado não se sensibilizou com o pedido dos servidores públicos estaduais de Batayporã e manteve o trabalho de seus funcionários no feriado municipal desta terça-feira (13), alusivo a Santo Antônio, padroeiro do município. 

A data é marcada por uma extensa programação coordenada pela Igreja Católica, que concentra o maior número de fiéis na cidade, e também é uma das mais tradicionais do interior de Mato Grosso do Sul.

A exemplo de outras cidades que comemoram os dias de seus respectivos padroeiros, em Batayporã também há um decreto que estabelece o feriado municipal alusivo à data.

Contudo, diferente do que ocorreu em outros municípios, onde os servidores estaduais foram dispensados do serviço, em Batayporã o Governo do Estado optou em transferir o dia de folga para sexta-feira (16), que já seria ponto facultativo. 

Pelas redes sociais, diversos munícipes se manifestaram, entre eles o vereador Germino Roz (PR), que criticou a postura adotada pelo Governo do Estado ao tratar os fiéis de Batayporã de maneira diferenciada. 

“De forma desrespeitosa, o Governo do Estado do MS passou por cima do feriado municipal em Batayporã, dia do Padroeiro da cidade, e decretou que o feriado do dia 13, (para os funcionários estaduais) será transferido para o dia 16”, disparou. 

“O Governo não levou em conta a programação da cidade, a tradição do município, que há mais de 50 anos celebra a data com a Santa Missa, carreata e bênção dos veículos”, completou. 

Para Germino, “é uma pena que o Governo não respeite um evento histórico da cidade, é uma pena que o Governo passe por cima do calendário Municipal, é uma pena que o Governo permita que outros municípios celebrem o dia do seu padroeiro e desrespeite o dia do nosso Padroeiro”. 

“Se eu não me engano, em quase três anos de mandato, esse Governador pisou uma vez em Batayporã, nada sabe do nosso povo e da nossas tradições. Como cidadão, cristão e Católico, repudio o decreto publicado na última terça-feira [que transferiu a data]”, concluiu.

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