Nando dá entrevista, revela nome da próxima vítima e ''justifica'' 17 mortes

Indignado, Nando diz que se sentia ‘gozado’ pelas vítimas, que já tinham “passado da hora no bairro”

*Da Redação


Não bastassem as 16 vítimas já identificadas, Luiz Alves Martins Filho de 49 anos, o “Nando”, tinha planos de matar mais gente. Em entrevista ao “Campo Grande News” nesta sexta-feira (9), o serial killer revelou que já tinha até uma pessoa em mente. O motivo, o mesmo pelo qual matou os outros: “roubava demais”.

Em uma narrativa montada em justificativas, Nando conta sem qualquer indício de arrependimento que pretendia matar uma jovem chamada “Cleia”, sobre quem ele não revela detalhes.

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Ela seria sua 18ª vítima, já que ele assume ter matado 17 pessoas, uma delas ainda não identificada pela polícia. “Não tava certo, eu trabalhando doente e ‘nego’ roubando, isso não tava certo (sic)”, justificou.

Indignado, Nando diz que se sentia "gozado" pelas vítimas, que já tinham “passado da hora no bairro” e culpa as mães por não terem resgatado os filhos do crime. “Muitas mães sabiam que eles estavam roubando pra usar droga, mesmo assim não tiravam eles das ruas, não internavam”, diz.

As mortes, segundo o criminoso, não eram planejadas e as vítimas tinham chance de se ‘redimir’, para que não fossem os próximos alvos. Mas, muitas acabavam praticando novos furtos no bairro, o que incomodava muito o serial killer.

“Roubava sacolão, roubava os velhos, roubava minhas ferramentas. Uma vez tive que pagar 15 reais pra ter um facão de volta e foram lá me roubar de novo. Eu via aquilo, aí que a gente decidia que o cara tinha que morrer”, revela.

Um nome citado por Nando é o de Eduardo Dias Limas, 15 anos - “Eduardinho”, que desapareceu em dezembro de 2015, e ainda não teve o corpo encontrado.

“Eu já tinha falado para a mãe do Eduardo, tinha batido várias vezes no Eduardo, porque ele roubava minhas latinhas que eu reciclava, o maquinário deu fazer brinquedo, então...”

Eduardo era usuário de drogas e, segundo Nando, nunca terá o corpo encontrado, porque foi enterrado em “um lugar muito difícil”.

Durante as buscas foram encontradas as ossadas de Lessandro Valdonado de Souza de 13 anos e Jhenifer Luana Lopes de 17 anos, vulgo Larissa - Foto: PC/Divulgação

Foram pouco mais de 30 minutos de entrevista com o serial killer, que se justifica, não demonstra culpa, mas diz que tem medo do castigo. Confira alguns dos 'pensamentos' de Nando:

Justificativa

“O que eu fiz não justifica, mas também não justifica a gente trabalhar e alguém ir lá e roubar o que é da gente. Eu estava parecendo um brinquedo na mão deles.”

Culpa

“Hoje a maior culpa dos filhos estarem mortos é das mães, que deixava roubar, sabia que o filho tava roubando a casa dos outros, noiado para cima e para baixo e não fazia nada.”

Castigo

“Tinha gente que falava no nome de Deus, aí eu fiquei com medo de cair preso. Quando nós enterrava alguém, eu olhava pro meu parceiro e ele falava: que só eu, você e Deus sabe. A mão de Deus pesa”. *Com Campo Grande News

Não bastassem as 16 vítimas já identificadas, Luiz Alves Martins Filho de 49 anos, o “Nando”, tinha planos de matar mais gente. Em entrevista ao “Campo Grande News” nesta sexta-feira (9), o serial killer revelou que já tinha até uma pessoa em mente. O motivo, o mesmo pelo qual matou os outros: “roubava demais”.

Em uma narrativa montada em justificativas, Nando conta sem qualquer indício de arrependimento que pretendia matar uma jovem chamada “Cleia”, sobre quem ele não revela detalhes.

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Indignado, Nando diz que se sentia "gozado" pelas vítimas, que já tinham “passado da hora no bairro” e culpa as mães por não terem resgatado os filhos do crime. “Muitas mães sabiam que eles estavam roubando pra usar droga, mesmo assim não tiravam eles das ruas, não internavam”, diz.

As mortes, segundo o criminoso, não eram planejadas e as vítimas tinham chance de se ‘redimir’, para que não fossem os próximos alvos. Mas, muitas acabavam praticando novos furtos no bairro, o que incomodava muito o serial killer.

“Roubava sacolão, roubava os velhos, roubava minhas ferramentas. Uma vez tive que pagar 15 reais pra ter um facão de volta e foram lá me roubar de novo. Eu via aquilo, aí que a gente decidia que o cara tinha que morrer”, revela.

Um nome citado por Nando é o de Eduardo Dias Limas, 15 anos - “Eduardinho”, que desapareceu em dezembro de 2015, e ainda não teve o corpo encontrado.

“Eu já tinha falado para a mãe do Eduardo, tinha batido várias vezes no Eduardo, porque ele roubava minhas latinhas que eu reciclava, o maquinário deu fazer brinquedo, então...”

Eduardo era usuário de drogas e, segundo Nando, nunca terá o corpo encontrado, porque foi enterrado em “um lugar muito difícil”.

Durante as buscas foram encontradas as ossadas de Lessandro Valdonado de Souza de 13 anos e Jhenifer Luana Lopes de 17 anos, vulgo Larissa - Foto: PC/Divulgação

Foram pouco mais de 30 minutos de entrevista com o serial killer, que se justifica, não demonstra culpa, mas diz que tem medo do castigo. Confira alguns dos 'pensamentos' de Nando:

Justificativa

“O que eu fiz não justifica, mas também não justifica a gente trabalhar e alguém ir lá e roubar o que é da gente. Eu estava parecendo um brinquedo na mão deles.”

Culpa

“Hoje a maior culpa dos filhos estarem mortos é das mães, que deixava roubar, sabia que o filho tava roubando a casa dos outros, noiado para cima e para baixo e não fazia nada.”

Castigo

“Tinha gente que falava no nome de Deus, aí eu fiquei com medo de cair preso. Quando nós enterrava alguém, eu olhava pro meu parceiro e ele falava: que só eu, você e Deus sabe. A mão de Deus pesa”. *Com Campo Grande News

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